SAMBA DE TIRAR O CHAPÉU
Redação Vera Marini, Edição Thaís Marini
Quando assunto é elegância, o estilo do figurino de Samba é incontestável. O sambista tradicional se veste com camiseta listrada, terno ou blazer e calça clássica, sapato social, de preferência bicolor, e o que dá o toque final: o chapéu Panamá.
Atualmente
o Samba volta a ocupar seu lugar de importância nas casas noturnas e academias
de Dança e percebemos um resgate desse elemento tão significativo. Muitos,
homens e mulheres, o usam compondo um figurino para uma noite ou uma roda de
Samba, enquanto profissionais da Dança e da Música o usam como peça de
identidade artística e até adereço para coreografias.
Em São
Paulo, com indicação de Charlie Diéf (Banda Universo Gafieira), encontramos no
centro da cidade a Chapelaria “El Sombrero” que desde 1935 vende chapéus e
possui um slogan bem interessante:
“Chapéu não é somente
uma questão de moda e sim uma questão de estilo.”

Segundo a lenda, o chapéu conseguiu esse
nome quando Teddy Roosevelt participou da inauguração do Canal do Panamá (1913)
e recebeu de presente um chapéu de palha equatoriano e, sem saber sua
verdadeira procedência, agradeceu o presente referindo-se a ele como “chapéu
Panamá”.
Para saber
mais a respeito do chapéu, como cuidar, como comprar, as medidas, os diferentes
graus de qualidade da palha e modelos acesse: http://www.panamahatmall.com/pt/
O fato é que o chapéu ajuda a compor o estereótipo
do típico malandro brasileiro que surgiu na primeira metade do século XX. Esse
sujeito mora nos guetos, é boêmio, aprecia rodas de Samba e não tem um trabalho
ou emprego estável. No entanto, é sensível e romântico, galante e cavalheiro o
que desperta paixões entre as mulheres.
Para saber mais a respeito da Moda do Malandro: http://www.scielo.br/pdf/tem/v10n20/07.pdf
Chapelaria
“El Sombrero”
R. do Seminário, 156 - República - São
Paulo, 01034-040
(11) 3326-9898