A força é dos anônimos, não sejamos cúmplices pela omissão
Redação por Thiago Castilha




Em um passado não tão distante, após anos de repressão reconquistamos o direito do voto direto, com o movimento pelas “Diretas Já”. Fomos às ruas com os “Caras Pintadas”, movimento que iniciou o Impeachment de Collor e mais uma vez vencemos os abusos dos nossos “representantes” políticos.





Após tantas lutas, engolir a nomeação do deputado e pastor Marco Feliciano à presidência da Comissão de Direitos Humanos é um absurdo. Em atos e declarações recentes o deputado, que por manobras de seu partido “ganhou” este cargo de importância, foi claramente preconceituoso, racista para não dizer NAZISTA.





O ato de repúdio de sábado, dia 9 de março, que seguiu pela Rua da Consolação, teve presença forte de jovens, homossexuais e negros. Em razão da importância social e pelo nosso foco ser Samba - e leia-se sempre será - não podemos ficar alienados e ignorar fatos que acontecem em nosso país. A raiz do Samba é negra e não poderíamos deixar de marcar presença neste ato de repúdio e registrá-lo.



Apesar da pouca ou nenhuma importância dada pela mídia tradicional, vale ressaltar o poder de mobilização das redes sociais , a competência com que esse protesto foi organizado e a vontade dos cidadãos presentes em manifestar seu repúdio.

Vivemos um momento alienante, temos muita informação e não sabemos nem para o que serve. Entre um Samba e outro, devemos estar atentos aos movimentos da nossa sociedade e participar por dias melhores.